Luiza e sua maravilhosa SONY DSC-P72 no reflexo na lente à direita *
Amigos, amigos! Eis-me de volta. Sobre a viagem, posso dizer que foi cansativa, mas bacana em muitos sentidos. Apesar dos pesares, eu gosto da minha escola e vou sentir saudades de lá quando sair, o que será inevitável daqui a mais ou menos um ano e meio. Nunca vou esquecer a cena que ocorreu na penúltima noite: mais de meia-noite, eu, a Paulinha Saito, a Fabi, a Paulinha Saes e a Laila (grupo para o audiovisual, que é a proposta de trabalho relacionada ao estudo do meio) conversando com o Maurício, nosso professor de História. O dito cujo, com sua barba à la Karl Marx, nos fala trocentas coisas relacionadas ao nosso possível tema ("Ferroviarismo X Rodoviarismo: o público e o privado nas escolhas feitas na área do transporte terrestre no estado de São Paulo - a iniciativa privada, o estado desenvolvimentista e o estado mínimo" ou algo perto disso, já nem sei). Enquanto isso, fuma um cigarro fedorento e movimenta freneticamente as mãos durante uma acalorada discussão com a Paulinha Saito. Toda a cena se passa na varanda do hotel, em frente à piscina, com diversas pessoas tocando violão e cantando músicas ruins ao nosso redor. Isso sem falar nos sabonetes que eram incessantemente jogados da varanda do piso superior na piscina. E nós, do grupo, tentando pensar em como fazer um recorte do tema para que fosse possível realizar um trabalho decente em cima dele, depois de um extenuante dia de trabalho.
Outra coisa que eu não esquecerei diz respeito a rodadas de palavras cruzadas nível Desafio Cérebro (compradas por mim numa banca ao lado do hotel) com o Paim (meu orientador) e com o Zé Artur, que é de longe o monitor mais legal da história das viagens de estudo do meio. Aliás, esse Zé Artur é taurino com ascendente em touro, o que me assusta. Também descobri que o Joel (professor de Química), o Maurício (professor de História) e a Marli (professora de Geografia) são todos librianos, e isso também me assusta. Mas, como vocês não acreditam em astrologia mesmo, ignorem.
Outra coisa bem interessante foi o gravador da Carolzona ter começado a tocar voluntariamente no meio da noite uma música soturna que dizia algo como "eu posso ouvir a sua voz". Baita coisa demoníaca.
Também houve discussões interessantes sobre religião e problemas pessoais, sempre tem disso nas viagens - mas eu não vou nem pensar em sintetizar nada aqui porque este post ficaria extremamente longo e talvez meio sem sentido.
O triste foi saber que esta foi a última viagem de estudo do meio da minha vida, pois muito provavelmente no ano que vem não haverá viagem por motivos vestibulísticos. É muito legal, pô. Vou sentir falta.
Bom, por enquanto é isso. Depois, posto mais umas fotos e umas histórias, se possível.
* Créditos:
Idéia da foto: Benê. Mas nem entrem no blog dele, ele não posta nada há eras.
Modelo: Saad. Idem.
Anônimo - 19:33
