Disúria e Distúrbios Disentéricos - os Arquivos

fevereiro 15, 2003

Bloqueios

Eu tenho alguns bloqueios idiotas:

1. Cada vez que vou jogar oito louco e sai um Rei, em vez de bater continência eu falo "ô laiá".
2. Em vez de falar "você já viu 'Os Palhaços', do Fellini?" eu falo "você já viu 'Os Palhaços', do Lenine?". O mais idiota é que é só com este filme.
3. Sempre que alguém começa a tocar a Bachianinha Nº 1, do Paulinho Nogueira, eu começo a falar que eu adoro essa música, e que essa música é isso, e que a minha mãe toca essa música, mas NUNCA consigo me lembrar do nome dela. NUNCA!!!

Já o Zureta anda com um bloqueio interessante: ele não consegue escrever em blogs. Hee hee (maldade).

Anônimo - 23:13


ARGH!!! Nãããããão...

A idéia foi da
Pri num comentário do ¿dequejeito?:



Esta campanha também poderia se chamar "Não se vá, Marcurélio!"...

Cada coisa, viu?

Anônimo - 16:43


Dia Mobilizado da Internacionalização Contra a Guerra (ou algo assim)

Já que eu não vou poder ir na caminhada do Masp até o Ibirapuera e também não vou poder tacar nada na cara do Bush, posso mostrar uma música, pelo menos.

Masters Of War
Bob Dylan

Come you masters of war, you that build the big guns
You that build the death planes, you that build all the bombs
You that hide behind walls, you that hide behind desks
I just want you to know I can see through your masks

You that never have done nothin' but build to destroy
You play with my world like it's your little toy
You put a gun in my hand then you hide from my eyes
Then you turn and run farther when the fast bullets fly

Like Judas of old you lie and deceive
A world war can't be won, and you want me to believe
But I see through your eyes and I see through your brain
Like I see through the water that runs down my drain

You that fasten all the triggers for the others to fire
Then you sit back and watch while the death count gets higher
You hide in your mansions while the young people's blood
Flows out of their bodies and gets buried in the mud

You've thrown the worst fear that can ever be hurled
Fear to bring children into the world
For threatening my baby, unborn and unnamed
You ain't worth the blood that runs in your veins

How much do I know to talk out of turn
You might say that I'm young, you might say I'm unlearned
But there's one thing I know, though I'm younger than you
Even
Jesus would never forgive what you do

Let me ask you one question: is your money that good?
Will it buy you forgiveness? Do you think that it could?
I think you will find when your death takes its toll
All the money you made won't ever buy back your soul

And I hope that you die and your death will come soon
I'll follow your casket through the pale afternoon
And I'll watch while you're lowered into your death bed
Then I'll stand over your grave till I'm sure that you're dead


Anônimo - 12:56
fevereiro 14, 2003

A estranha e-publicidade


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Anônimo - 19:32


Da série "Nomes do Ewerthon"

Nº 3

PRESLEY


Anônimo - 17:30


Da série "Palavras do Joel"

Nº 2

Magnífico


Anônimo - 17:29
fevereiro 13, 2003

Só me ferro

Porra, já não basta a porta da geladeira ter caído na minha perna, agora um amigo meu deu uma dentada no meu crânio. Ou eu dei uma cabeçada nos dentes dele, não sei... E não pensem que foi nada estranho não, foi jogando bola. Enfim, abriu um rombo na minha testa e eu dei um ponto falso. Ora bolas! Ficou a marca dos dois incisivos do cara acima da minha sombrancelha. Saco.

Ivan Zurawski - 21:54


Da série "Cousas Antigas"

Nº 2 - Barbapapas




"Os Barbapapas são uns fofos e uns lindos! Eu tenho saudade da época em que as pessoas eram tão ingênuas a ponto de se encantar com eles." - Fernanda Gianesella, mãe da Luiza e a mulher da Água de Parmênides

Anônimo - 19:53


Da mais nova série "Palavras do Joel"

Publicarei aqui palavras interessantes, pitorescas, peripatéticas, pitagóricas, dialéticas, semióticas, esdrúxulas e fofinhas que o meu professor de química, o distinto Sr. Joel, costuma usar durante suas aulas (deveras interessantes, por sinal).

Nº 1

Tergiversando


PS.: Promento que vou continuar com essa série no ritmo mais acelerado possível, bem como a "Nomes do Ewerthon". Quanto à "Cousas Antigas", pode ser um pouco mais lento - afinal, dependo da disposição de algum velho para ter um comentário decente sobre a cousa.

Anônimo - 14:39


Da série "Nomes do Ewerthon"

Nº 2

ÉMERSON


Anônimo - 14:36
fevereiro 12, 2003

Nerd!

Tem gente que acha que eu sou nerd. Só por causa de episódios assim:

Professor: Alguém aqui está lendo um livro?
(Alguns poucos levantam a mão, eu inclusive)
Professor: Que livro você está lendo, Luiza?
Luiza: "Hiperespaço - Uma Odisséia Científica Através de Universos Paralelos, Empenamentos do Tempo e a Décima Dimensão."
Todos: (...)

Tsc, tsc...

Anônimo - 15:17
fevereiro 11, 2003

A Malvada e Má Intencionada Porta da Geladeira

Ok, ok. Andei sumido mesmo. Mas agora volto com um post magistral, explicando em detalhes como uma porta de geladeira caiu em cima da minha perna.

Então. Por mais esdúxulo, estranho ou até incrível, uma porta de geladeira (aliás, minha geladeira) despencou na minha panturrilha.

Hummm... O que será que o Zureta tava fazendo...?

Nada disso. Deixe-me explicar. O caso é que minha geladeira encontra-se num estado um tanto (leia-se "deveras") deplorável.
Não sei se sua porta ainda pode ser chamada de porta. Acho que sim, pois por mais que precariamente ela ainda constitui um instrumento paleolítico para vedar o eletrodomésticos (leia-se "tampo"). Enfim, ela está solta. A porta está presa por um ponto. Para pegar algo dentro do aparelho, tem que ficar segurando a porta (com um vértice apoiado no chão) e tentar alcançar o alimento pretendido. Se soltar cai.

Mas como ela caiu na sua perna!?

Calma. Como eu disse, se soltar cai. Na situação, a tal porta encontrava-se aberta, apoiada com um ponto na geladeira, outro no chão e - como dois pontos não seguram nada - apoiaram-na no bebedouro que fica atrás da geladeira. Podem ver no que isso vai dar. Bem, lá estava eu contente entrando na cozinha e esbarrando suavemente na "porta" "escancarada". Após esse suave esbarrão que desconsiderei, fui em direção oposta à geladeira, até a pia. Isso me salvou de um desastre maior. A porta despencou em na minha direção e eu, a meio caminho, tive a sorte de - enquanto minha perna estava dobrada, no meio de um passo - ter apenas minha panturrilha esmagada.

Aaaah, táááá...

Não, esperem. O mais legal é agora. Eu saí pulando da cozinha e fiquei andando por cinco minutos como um neandertal, e meus pais rachando o bico. Depois ficou um roxão. E a mãe da Luiza passou Água de Pirâmide no roxão pra sarar, mas isso já é outra história.

Ah, sabem que eu vou ter que usar avental (jaleco) no laboratório de Química? Não posso deixar de me imginar um cientista louco. Mhwahahaha...

UPDATE

Oi. Aqui é a Luiza invadindo o post do Zureta, já que ele foi folgado o suficiente para me pedir para arrumar um itálico eterno que ele tinha colocado aqui.

Zu, acho que você devia postar algo sobre os efeitos da Água de Parmênides. Ficou verde e com verrugas no segundo dia, não foi algo assim?

Ivan Zurawski - 23:29


Louvem o Mestre

Mestre Flåvio (5:44 PM) :
tempo eh uma medida, naum precisa existir

Clap, clap, clap!

Anônimo - 16:55


Da novíssima série "Nomes do Ewerthon"

Nº 1

WESLEY


Anônimo - 13:41
fevereiro 10, 2003

A Lição de Química

Tenho uma lição complicadinha de Química. O Sr. Joel, nosso professor, quer que levantemos hipóteses acerca de por que o elétron de um átomo não traça uma trajetória em espiral indo de encontro ao núcleo. Para tanto, não devemos pesquisar. Somente levantar hipóteses. Aliás, deveria estar fazendo essa lição, e não postando idiotice. Mas enfim, espero que minhas hipóteses sejam melhores do que as do Sekkel:

Sekkel (9:16 PM) :
a minha ideia pra questao um eh q como o sol gira em torno da terra o eletron num vai d encontro com onucleo

Pff...

Anônimo - 20:20


Coisa feliz do dia!

Toda segunda-feira, mamãe vem me buscar na escola, que é a duas quadras de casa. Ela vem me buscar porque vamos direto para a casa da minha professora de canto lírico, a distinta senhora Efigênia Guimarães, que mora no sopé da Serra da Cantareira. Pois bem, ela é o máximo e a voz dela com certeza não sai de dentro dela. Ainda vou encontrar a Maria Callas embaixo do tapete...

Essa moça (sim, uma moça na casa dos sessenta) é casada com um moço (também sexagenário) chamado
Edmundo Villani-Côrtes. Pessoa assaz engraçada, ele se assusta quando a gente põe a mão nas costas dele (tipo um cutucão para dizer "oi").

Então estávamos eu (depois de almoçar em movimento, no carro) e a senhora minha mãe tendo aula com a Efigênia quando passa o Edmundo todo apressado.

Efigênia: Onde você vai?
Edmundo: Vou buscar o Proveta...

Caramba, buscar o Proveta? O Nailor Proveta? GAH! (Essa reportagem aí do link é BEM velha, mas leiam de qualquer jeito.)

Se ninguém teve a decência de clicar no link aí, convém dizer que o o Proveta é o REGENTE da maravilhosa Banda Mantiqueira e que toca sax soprano, sax alto, clarinete, flauta transversal e cousas do gênero como ninguém. Pois o seu Edmundo trouxe o Proveta para ensaiar com ele, e eu tive a oportunidade de APERTAR A MÃO do Proveta! Não que tenha sido um contato com conversas filosóficas ou coisas do gênero, mas é o Proveta , caramba! O Proveta! E ele ficou ensaiando junto com o Edmundo na sala em cima da sala em que eu estava tendo aula!

Assim que a aula acabou, sorrateiramente escapuli para a escada, enquanto minha mãe e a dona Efigênia conversavam, e fiquei lá prostrada, escutando eles tocarem e babando que nem uma imbecil.

Aliás, que fofinho esse Proveta, ele ficou meio sem-graça porque a minha mãe falou que era um prazer conhecê-lo e que a apresentação dele com o Guinga e a Jazz Sinfônica (apresentação essa que eu tive o prazer de ver) tinha sido ótima e tal...

Hehe, gosto cada vez mais das aulas de canto lírico!

E esse foi o post com mais links da história da humanidade! Ou não.

Anônimo - 18:34
fevereiro 09, 2003

SINTAM O MEDO

Tute (0:00 AM) : naum eh agora a hr de sai

(PAN-DAN, PAN-DAN, PAN-DAN!)

0:00 AM não é a hora de sair??? ARGH!

Anônimo - 23:19


Contador

Resetei o contador. Isso é por causa do novo tracker da Nedstat que eu coloquei hoje. Mas não se esquçam que estávamos com 571 visitas, hein? E não se desesperem, já estou preparando o meu relato de quando a porta da geladeira despencou na minha perna.

Ivan Zurawski - 15:02


Um post

A Luiza me mandou postar alguma coisa. Pronto.
Um dia eu posto a história de como a porta da geladeira caiu na minha perna.
Pare de rir.
Pare de rir, porra, é verdade.
Aliás, parabéns pra você, Ana.

Ivan Zurawski - 01:46


Atenção, muita atenção...



Sim, eu adulterei uma tirinha do Calvin.

Pois é, amigos! Hoje é aniversário da
senhora minha irmã. Ela faz 10 anos! DEZ! Duas mãos inteiras! Dois dígitos!

Hoje vamos fazer várias coisas legais em virtude das comemorações. Estamos apenas esperando a chegada do Calvin para que possamos dar início à maratona de divertimento.

E eu já dei meu presente - uma boneca de pano neguinha. Ela já tem até nome: Clara. Não é ótimo?

Agora, algumas coisas fofinhas sobre o dia 9 de fevereiro de 1993.

Estávamos eu (no alto dos meus 6 anos recém-completados) e a minha mãe (com aquela barrigona) brincando de algum faz-de-conta, do tipo "eu sou a princesa e você é o príncipe". Minha mãe estava deitada no sofá e eram por volta de nove horas da manhã. De repente, minha mãe faz uma cara de espanto e me diz que a bolsa havia estourado! Minha mãe, então, ligou para o obstetra, que queria marcar uma consulta ao meio dia para vez a quantas andava o trabalho de parto. Minha mãe disse que não daria tempo e foi direto para a maternidade. Dito e feito - minha irmã nasceu pouco depois do meio-dia!

Meu pai fumava que nem um desgraçado na sala de espera, enquanto eu chupava um Halls (o azul, se não me engano) e esperava pacientemente. Assim como eu, minha irmã nasceu de cesariana, um processo um tanto quanto delicado.

Enquanto eu chupava o Halls, ficava pensando em como seria a minha irmã. Achava que ela viria já toda vestidinha, com um chocalho na mão, cabeluda, de olhos abertos e fazendo gu-gu da-dá... "pobre eu", viu?

Minha irmã era MUITO grande. Ela nasceu com quase quatro quilos e meio e 52 centímetros, um absurdo assim, o que significa que ela estava deveras espremida lá dentro do útero da minha mãe. E a enfermeira fez o favor de trazê-la para o berçário e mostrá-la para mim assim que ela havia sido retirada de lá. Ela veio com um nenezão todo ensebado e amassado (e ainda por cima com cara de mau) no colo. Então aconteceu o diálogo a seguir:

Enfermeira: Olha só a sua irmã!
Eu: É isso aí?

Passado o assombro inicial, eu fiquei toda empolgada e queria segurá-la a TODO custo. O problema é que eu era pequena, magrela (podem acreditar!) e meio estabanada, então ninguém queria me deixar segurar aquele SUPER nenê. Mas eu tanto insisti que me colocaram sentada na cama e - ploft! - colocaram a minha irmã no meu colo. Nesse momento ela ainda não tinha nome definido. Sabíamos que era Ana, mas não sabíamos Ana o quê. Poderia ter sido Ana Paula, Ana Laura, Ana Cândida, Ana Áurea e outras coisas do gênero, mas acabaram por escolher Ana Cláudia (não encham). Voltando, lá estava eu com a Ana alguma coisa no colo, rodeada por parentes preparados para se jogarem no chão e fazerem manobras incríveis caso eu deixasse o nenezão cair. Potz, ela era realmente pesada. Segurei-a por pouco tempo e depois desisti. Mas foi legal, de qualquer jeito.

Não me lembro de muitas coisas mais desse dia. Lembro que ganhei uma roupa azul com peixinhos da minha tia, que achou que eu ficaria com ciúmes porque minha irmã estaria ganhando vários presentes. Também lembro que eu comi TODO o arroz sem sal que foi servido para a minha mãe. Lembro que eu fiquei MUITO brava porque meu pai podia dormir na maternidade, com a minha mãe e a minha irmã, e eu não. Lembro que o adesivo da fralda da minha irmã estava pegando na pele dela e, por isso, ela não parava de chorar; e lembro que este problema foi prontamente resolvido.

De lá pra cá, aconteceram vários episódios engraçados, como o dia em que minha irmã, na época com um ano de idade, lambeu uma centopéia e me deixou com chilique pelo resto do dia (eca, eca)... e muitas outras coisas mais, boas e ruins.

Aliás, ela já não tem cara de brava. E nem é amassada. A gente briga pacas mas eu gosto dela.

PARABÉNS, ANA! TE AMO!

Anônimo - 01:04




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